As crianças e jovens de hoje lidam com uma grande pressão social e escolar, refugiando-se variavelmente nos videojogos e redes sociais, como constructos de uma individualidade desejada.
A ficção da realidade é uma alineação do ser, impugnando a construção sócio-afetiva, como arremesso de uma mascarilha social.
As brincadeiras desde tenra idade foram substituídas por smartphones e videojogos que remetem o imaginário para um paradigma ficcional.
Onde fica a descoberta das sensações?
O contacto com a natureza?
As brincadeiras entre pares, que mais do que momentos de partilha, assumem-se como descoberta do nosso semelhante, na sinestesia e identificação de problemas e temáticas da própria idade, na resolução dos mesmos pelo espírito de camaradagem.
Estou certa que a importância do pensamento positivo, não muda as realidades, mas altera contextos, ensina outros prismas da vida.
Capacitar as crianças e jovens para a serenidade do pensamento é dar-lhes liberdade para crescerem sem rótulos ou protótipos.
Sílvia Oliveira